segunda-feira, 26 de maio de 2008

Saudades dos bons (e recentes) tempos.

Digamos que eu precise desabafar. Digamos não, isso é a realidade. Aparentemente McFLY vem MESMO para o Brasil e eu realmente não sei o que fazer. Tudo indica que pelos arredores do dia 26, já tendo um confirmado para esse dia, na Cidade Maravilhosa. Ai, ai. Eu realmente não sei o que fazer, afinal, não pretendo nem me desesperar. Já chorei demais por esse assunto e queria dar um basta nisso, mas pelo visto não vai ser tão fácil assim, mas, mudando de assunto... Minha mudança de sala. Nossa, aquilo me tirou do sério, juro. A primeira aula foi um estresse, eu não conseguia me enquadrar em nada daquela sala, mesmo passando todos os recreios da semana nela. É um absurdo isso. Revoltante. Não aguentei de saudades e tive que ir na minha velha e boa sala. Vi todo mundo, percebi que uns sentiram a falta, e que outros nem se deram conta. Volta ao inferno. Aula de matemática, as coisas começaram a ficar melhores, mas sabe? Nunca vai ser a mesma coisa. Nunca. Evitar olhar para os lados porque sabia que ali não estariam as pessoas que eu queria se tornou uma coisa bem comum nesse Vinte e seis de maio de dois mil e oito. Falando sério, eu tinha medo de olhar pro lado, e me deparar com pessoas que não eram, o Negão, o Paulo e o Rennan. Nossa. Isso vai ser bem pior do que eu imaginava. Acabou a aula e eu fui pra quadra com o Rennan e a Bruna, ouvir chamar o 3º C de 'minha sala' ao invés de 'nossa sala', é bem estranho, admito. Subi. Cheguei lá e me deparei com o Paulo, e eu sabia que não podia perder a opotunidade de ir lá, mecher com ele, e saber se todas as nossas brincadeiras ainda iriam continuar. E eu percebi que sim, e tava tudo ali, inteiro, concreto, como sempre. Ele tava até mais legal, mas alegre, coisa rara quando a pessoa que está na frente dele se chama Jéssica Caroline de Oliveira Maciel. Eu realmente percebi que se o assunto principal fosse 'amizade de Paulo' as coisas seriam bem melhores em salas distintas. Eu percebi que agora estava havendo a reciprocidade de sentimentos. 'Paulo, fale comigo, eu vou embora!' 'Quer que eu fale?' 'Quero.' 'Tchau' 'PARE, SEU NOJENTO'. Esse sim é o meu amigo, aquele que eu sempre quis por perto, e que sempre vou querer. Chegar pro Negão e contar a história de não querer olhar para os lados e perceber que ele gostou disso, saber que as pessoas queridas sentem sua falta, as vezes aumenta o ego da pessoa. Voltar para o inferno, quase chegar atrasada por ficar conversando com Fernando - outro que vai fazer falta, independente dos sentimentos passados. Outra aula de matemática, e essa foi realmente mais discontraída, mas como disse Bruna, por mais que a gente diga que esse fim foi melhor, a gente sabe que esse dia foi uma porcaria. E que vai continuar sendo assim por longas semanas, até o costume vir a tona. E eu sei muito bem que eu vou me adaptar bem mais fácil que ela, e bem mais rápido. Afinal, ela era acostumada a ter o namorado dela ali na sua frente. E eu não, só tinha amigos, só isso. Que pra mim é o suficiente. E lembrando que eu tenho amigas lá, e que eu faço amizades facilmente - ou não. Mas ela sabe que me tem, e eu vou tá por perto pra tudo que precisar. Afinal, somos uma família. As meninas na sala de baixo, e os meninos na sala de cima. Mas todos no coração, independente de qualquer coisa. Ah, meu dia foi muito tedioso, e eu sei que amanhã, e depois, e depois, também. Lembrando que eu chorei às 7 da manhã, ao lado de Bruna. Desde que eu cheguei, que meus olhos lacrimejavam e lacrimejavam, mas só foi ver aquele grande amigo me ignorar, que o choro veio à tona. E é sempre bom ter uma amiga feito Larissa, pra estar ali, do seu lado, pra qualquer coisa. Eu só queria agradecer Bruna pela presença, a Rennan pelo aperto de mão e pelo beijo na buchecha que me encorajou a entrar naquela sala e a Paulo, por ser um amigo tão distante e tão presente. É, eu amo vocês, meus amigos. (L)