terça-feira, 25 de maio de 2010

(i'm here forever)

"Kicking off is the hardest part, nothing's certain at the start. Letting go, so something can begin"

Um ano. Eu nunca poderia imaginar que um dia eu iria ver um show do McFLY, muito menos aqui, na minha cidade. Demorou tanto... Mas chegou. E hoje está tão longe, novamente. Um ano se foi. O show se foi. Meu dia se foi. Começou a ir quando, às 19:30h do dia 24 de maio de 2009, eu vi uma sombra. Correndo. Eu não via absolutamente nada e tenho certeza que a maioria das pessoas que estavam ali, também não. E assim, do nada, uma voz. Uma voz. Uma voz. Uma voz. É difícil lembrar disso. "Here's another song for the radio..." E tchan. Luzes. Pessoas. Eu não conseguia nem cantar, quanto mais pular. Era meu sonho, eu não tinha duvida. Um Tom Fletcher ali, lindo. Um Harry Judd, que não nego, demorei para olhar. Um Dougie Poynter que precisou cantar a música que eu mais temia pra me fazer acordar e me mostrar que eu não estava sonhando e um... Daniel Jones. Que ah, é.
Mas eu não vim aqui falar disso. Eu vim falar do dia 25. Um dia que começou pra dar errado, mas não deu. Um dia, há um ano atrás. Que ah, nesse eu com certeza fui a pessoa mais feliz do mundo e quando me perguntam qual foi a maior felicidade que eu já passei na vida, com certeza foi ver meus 4 meninos de perto. Assim, poder tocar, sabe? Foi uma realização pessoal.
Eu não vou dizer que ultimamente eu ando pensando sempre, que eu escuto as músicas sempre. Não digo, porque eu estaria mentido, e não tem motivos para isso. Pra mim, basta uma coisa. Um gesto que muda tudo. Eu olho para minha estrela e vejo tudo o que ela representa pra mim. Tudo que ela já me proporcionou (como um 'elogio' do Tom), tudo que eu já vivi, por ela e com ela. Não tem como não olhá-la e não lembrar deles. Até por que, foram o principal motivo, mas mesmo assim. É impossível esquecer. Até quando eu quero, não dá.
Eu agradeço todos os dias da minha vida, por ter feito isso. Por ter homenageado dessa forma. A banda pode acabar, eles  podem brigar, mas eu gravei em mim uma fase brilhante da minha vida, uma fase que eu não quero esquecer nunca, independente do que aconteça. 



Não quero ficar triste por hoje ser... hoje. Quero lembrar de como foi brilhante abraçar os quatro, de como o Harry me olhou quando eu falei que o amava. Como o Dougie foi tímido mas decidiu tomar uma iniciativa quando percebeu que eu era pior. Como o Tom foi maravilhoso me perguntando se eu tinha gostado do show, me abraçado daquela forma, rido daquela forma e visto minha tatuagem -  igual a dele. E, finalmente, como o Danny foi incrivelmente inteligente por ter me cativado ainda mais. Por ter me feito rir e chorar pelo mesmo motivo. Por ter me feito amar. Por ter me abraçado da forma mais meiga e ter me deixado dar aquele beijo em sua bochecha. Eu não vou esquecer nunca daquela gargalhada, daquele agradecimento pela pulseira nunca usada, daquela reclamação em português. Eu não vou esquecer nunca de ninguém. E nunca do meu dia.

Só peço que voltem pra minhas amigas também serem felizes. Peço que voltem pra poder me trazer de volta aquele brilho nos olhos.


"another year over n we're still together, it's not always easy, but i'm here forever"

domingo, 23 de maio de 2010

travel.doc



Acordei com risadas. Minha tia e minha mãe estavam falando da nossa última viagem e de como seria maravilhoso passar outro domingo em Montmartre. De como aquela praça dos pintores era perfeita e de como minha mãe conseguiu chamar uma esfinge (fantasiada, obviamente) de pirâmide. E ai, que falta eu sinto. Seis meses se passaram e vira-e-mexe me deparo com esse sentimento de saudade.
A partir daí você percebe como é necessário viajar. Quando você tá cheio de tudo aquilo: casa, faculdade, trabalho, qualquer coisa. Tudo que você mais quer é respirar outros ares, ver gente nova e bonita. Eu, no caso, preciso ver/ouvir pessoas se comunicando em outra(s) língua(s). As vezes até acho que é pedir demais, mas se você olhar pelo ângulo certo, cada um pode querer o que quiser. O que não é poder, claro.
Gostar de outras línguas não significa entender, nem muito menos ter facilidade para aprender - isso passa bem longe de mim, pelo que me parece - visto que a única (outra) língua que eu sei, me dá um trabalho muito grande, graças a minha vergonha.
Eu gosto mesmo é de viajar e imaginar o que os outros tão falando. Com o inglês não é assim. Você encontra pessoas falando em qualquer lugar, e entente bastante coisa, se tem um conhecimento básico. O francês não é assim. Nem o italiano. Muito menos o alemão. Eu gosto mesmo é de imaginar o que as pessoas tão falando, sem nem ter noção do que se trata. Minha mãe acha que eu sou doida. Eu me acho genial - por isso.
Eu quero ter muitas experiências assim. Eu quero conhecer mais mil lugares, e voltar à minha Paris mais mil vezes, se for o suficiente. Se não for, que volte mais duas mil. E assim por diante.
Quero conhecer gente nova, que falem línguas completamente distintas à minha. Quero costumes diferentes. Quero lugares mais bonitos, sempre.

É, e tem gente que ainda não entendeu o que eu tô fazendo no curso de jornalismo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

dreamdreamdream.doc


Eu andava sonhando. Demais. Coisas que me pertubavam, sabe? Tipo... não dá pra falar aqui. Elas mexiam comigo de uma forma incrível e esse assunto já é bastante conhecido por aqui.
Eu tive sonhos que me deixaram pensativa. Que me tirava a concentração, a animação, tudo. Tudo. Mexia comigo como se tudo que acontecesse ali, naquelas noites que custavam a passar, fosse se tornar realidade. E PUTS, COMO ISSO ME INCOMODAVA! Nada daquilo era possível, nada daquilo era o que eu queria. Eu só queria ficar sem essa aflição, sabe? E era o que eu pedia todos os dias (e noites). 
Conversei, foi o que eu mais fiz. E toda vez que eu chorava - pra ter noção de como era desesperador - meio que passava. Meio. Em alguns momentos, tive vontade de forçar um choro pra ver se passava, óbvio. Até que um dia foi embora. Sem eu pedir, sem insistir. Eles simplesmente foram, da mesma forma que voltaram. 
Vinte dias depois, eu voltei a sonhar com isso, mas dessa vez tudo tava no seu devido lugar. "Pessoinha" amiga, tratada como "pessoinha" amiga. Querida como pessoa amiga. E ah, como eu me sinto melhor. Aliviada, e sem culpa. É, sem culpa. Por que tudo que eu pensava quando acordava era nessa culpa que eu carregava nas costas, por sonhar coisas tão horríveis e sem cabimento, sabe?
Mas hoje foi um dia (muito) bonito, haha. Inclusive por ser meu aniversário de namor! :D
Talvez tenha sido por isso. O sonho, eu quis dizer.
Foi pra me avisar. Pra me dizer que era assim mesmo que tinha que ser. Mas eu nunca tive duvidas e nunca quis ter. Eram só sonhos idiotas. As vezes até interpretados como pesadelos, sabe?

E agora, finalmente, eu posso ter minhas noites de sono em paz.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CFAbreu

"Não sei se devo, também não sei se posso, se é. Permitido? Sei lá, acho que também não sei o que é dever ou poder, mas agora estou sabendo de um jeito muito claro o que é precisar, certo? E quando a gente precisa, não importa que seja proibido. Querer? - Interrompe-se como se eu tivesse feito uma pergunta. Mas eu não disse nada. - Querer a gente inventa."


É aí que você vê que não "só" quer, uma pessoa. Você precisa de uma pessoa. Dessa pessoa. Da SUA pessoa.


Eu tenho a minha pessoa.

domingo, 16 de maio de 2010

confiança (doc)

Todo mundo sabe como é maravilhoso confiar em alguém. Se você confia uma vez, quer confiar pra sempre; se nunca confiou, um dia quer confiar. E meu, é tão maravilhoso isso! Eu, no caso, sinto falta do meu melhor amigo. Não tenho mais cara de chegar e fazer: "Ó, TÔ SENTINDO TUA FALTA!" Assim, já passei dessa fase. Ele também fala o mesmo, mas não adianta mais a gente ficar só nesse fala-fala.
Você precisa de alguém pra conversar, alguém bem externo ao seu ciclo social. Alguém que precisa saber de tudo, sem viver nada. E você se ver numa situação que... quer contar a qualquer pessoa. Qualquer. Mas resolve contar a uma, que sempre está ali, mas que você não sabe - ou até sabe, e fingi que não ver. A pessoa que esteve ao seu lado no momento mais difícil da sua vida. A pessoa que tinha tudo pra ser seu amigo mais importante&lindo, mas que é um amigo - sem tornar isso rabujento, o amor é imenso. E pô, me fala coisas lindas, tenta me levantar, me mostrar que tem como dar a volta por cima. Uma pessoa incrível, que todos mereciam conhecer. E que acima de tudo me entende. Uma pessoa que merece toda a atenção do mundo, por ser o que é.
Não posso citar nomes, sabe como é. Mas ele se (re)conhece. Ele sempre sabe. :) Mesmo tempo a memória um pouco falha, eventualmente, haha.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Minha sinceridade me coloca numas situações bem... er, não sei.
Mas vocês já ouviram falar que há males que vem pro bem?
Pronto, é isso.