domingo, 17 de outubro de 2010

Um objetivo alcançado. Pernambuco com orgulho!


Carcará, o orgulho de Pernambuco!
O Salgueiro entrou hoje em campo com uma tarefa taxada de impossível. Precisava parar o Paysandu em Belém do Pará, com o estádio super lotado. Mas o sonho do acesso à Série B se realizou hoje para o Carcará do Sertão. A festa no interior de Pernambuco não tem hora (nem dia!) pra acabar.

A classificação para a 2ª divisão vai dar uma apimentada no Pernambucano de 2011, ninguém pode negar. O Sport, que vai buscar o hexacampeonato estadual, terá mais um adversário forte pela frente. O Carcará chegou pra mostrar que estado não se resume aos 3 grandes clubes da capital. Os times do interior também merecem destaque e ainda lutam pela taça.

Jogo que começou às 9 da manhã, mobilizando dois estados por completo, tinha tudo para ser eletrizante - E foi. O Paysandu, que fez o primeiro gol da partida com Bruno Rangel, não conseguiu ser o melhor em campo. O Salgueiro mostrando força de vontade, não se abateu com a pressão da torcida, muito menos aos 11 minutos, quando levou o primeiro gol. Em um contra-ataque fantástico, o time do interior de Pernambuco empatou o jogo com Fagner. 1x1, a partida ia para os pênaltis. Ninguém imaginou que seria fácil.

Os donos da casa, quem não deveriam se abater, acabaram se abatendo. A equipe do Paysandu deu espaços e o Salgueiro aproveitou perfeitamente. Enquanto o ataque do Papão falhava, a festa vinda do banco de reservas do adversário caia em contraste com a tensão da torcida. Time com pressa, a torcida fazia seu papel. Pressão com o intuito de acordar o time do coração. Nada dava certo. Salgueiro fez mais dois gols com Júnior Ferrim e Edu Chiquita, decretando a virada e aquele sonho que parecia tão distante, se aproximava a cada segundo que passava. O gol de Paulão, que diminuiu para o Paysandu, não abalou o time de Pernambuco, a expulsão de dois dos seus jogadores também não, por incrível que pareça. O acesso era o objetivo e os jogadores tinham que manter a cabeça no lugar, sabiam disso. Foram em busca do passaporte para a Série B e só sairiam de lá com isso. Conseguiram!

Se os salgueirenses festejarem até o ano que vem, ninguém vai reclamar. Agora é a vez deles! Estão certos, o time mereceu por mostrar a raça dos sertanejos, uma força que ninguém nunca viu igual. Lutar contra um time, um placar, um estádio lotado. E agora, já podem dizer: "Nós somos o terceiro time de Pernambuco!. E nós não temos como negar.

sábado, 9 de outubro de 2010

duas nacionalidades, sentimentos distintos


    Existem pessoas que não nasceram para respeitar as outras. Vaiar, por mais que seja uma coisa extremamente comum no futebol, é um gesto de má-educação. Mas quem nunca fez? Quem nunca vaiou o time adversário, àquele jogador que só faz cair ou o árbitro que está "roubando"?. Normal, todos os torcedores, amantes do futebol, já fizeram isso pelo menos uma vez. na vida. E isso aconteceu hoje, quando a Alemanha vencia a Turquia pelas eliminatórias da EuroCopa de 2012.

   O alvo de todos os xingamentos do dia foi o meia Mesut Özil, ex-Werder Bremen, atualmente no Real Madrid. Isso tudo pelo simples fato dele ter dupla nacionalidade e ter escolhido a Alemanha, lugar onde nasceu, para defender. O que é tão normal quanto ser vaiado. Nesse momento, parando pra pensar, me veio logo dois jogadores na cabeça: Lukas Podolski, polonês; e Cacau, brasileiro. Nem por isso, as torcidas vaiam esses jogadores. Na verdade, os torcedores deveriam se orgulhar, pois a maioria desses atletas não teriam a chance de brilhar (como brilham) se continuassem em seus países de origem - como Deco do Fluminense, que defende a seleção de Portugal. 
   Chegaram a falar que o meio do Real Madrid havia se vendido para a Alemanha por causa da sua tradição. Comentários como esses nos fazem acreditar que asvaias que vieram da arquibancada não afetaram o jogador. Ele não parecia abalado, pois tinha certeza de que fazia a coisa certa, que foi ali que o receberam bem e que era ali que ele iria continuar. No lugar onde nasceu, no lugar que lhe acolheu. A recompensa? Futebol. Özil conseguiu retribuir à Alemanha com o PEQUENO detalhe que todo o mundo deseja ter. Enquanto isso, nós brasileiros, esperamos por um jogador assim... Que não precise ser vaiado, mas que tenha a força de vontade, a raça e o futebol que esse menino alemão tem.
  

  Para piorar a situação da Turquia e para a loucura dos turcos, Özil marcou o segundo gol da partida, deixando para Miroslav Klose a consagração da partida (inteiramente) ALEMÃ. Özil ali quem a Turquia havia perdido. Mostrou que não tem vaias, xingamentos ou gritos no mundo que façam a verdade ser dita, ou melhor, jogada. Porque aquele foi o melhor a ser feito. Aquele é o Mesut Özil que a Alemanha conhece tão bem. Aquele é o Mesut Özil que a Espanha está conhecendo. Aquele é, de fato, o Mesut Özil, de 21 anos, que o mundo conheceu e idolatrou na Copa do Mundo 2010. E sabem o melhor de tudo? Os turcos ainda vão vaiar muito, pois ele ainda tem muito para mostrar. PELA ALEMANHA.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Um espião em Abu Dhabi

     O Internacional acaba de mandar um espião hoje, à Abu Dhabi. O nome dele é GIULIANO, o mais novo mito do Beira Rio.
     O meio-campista Giuliano Victor de Paula, 20 anos,  foi convocado pela primeira vez pelo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, para enfrentar o Irã, nesta quinta-feira, nos Emirados Árabes. O predestinado, como é chamado pelos arredores do Gigante, estreou pelo Paraná, disputou o Campeonato Sul-Americano Sub-20 e o Mundial no Egito, com a camisa 10 e a braçadeira de capitão. No segundo semestre de 2009, Giuliano se firmou como titular no Internacional. 
    No dia 18 de agosto de 2010, Giuliano marcou o terceiro gol do Colorado no Beira-Rio, e fechou com chave de ouro a Libertadores da América 2010, consagrando o time da casa novamente CAMPEÃO.
     O Inter jogará no estádio Mohamed Bin Zayed, dia 14 de dezembro, mas ainda não tem adversário definido. Caso cheguem na final, jogará no Zayed Sports City, onde a Seleção Brasileira jogará quinta-feira. Giuliano, principal assunto desse post, será o ESPIÃO COLORADO. O clube gaúcho aproveitou essa merecida convocação para descobrir os máximos "segredos" possíveis. Querem dicas sobre o gramado, o estádio, a torcida, para chegarem preparados. Querem que a adaptação seja a melhor possível, que haja um tremendo entrosamento entre a equipe e a situação. Situação que o Inter já entende muito bem, por tudo que já conseguiu. Vitórias, títulos, emoções.
    Isso é, mais do que tudo, a cara do Internacional. E Giuliano, assim como Nilmar - ex-colorado, atualmente no Villarreal da Espanha e também convocado - possuem esse perfil. Perfil de quem merece vitória, de quem merece taças, de quem merece títulos. E disso, o Inter entende muito bem. Principalmente quando se trata de FORMAR jogadores.

sábado, 2 de outubro de 2010

Não basta ser gladiador, tem que ter o poder de superação

     Quem não lembra do Kléber, o gladiador,  do Cruzeiro? Pois eu venho aqui pra isso. Kléber, o dono das bolas azuis (e verdes); O dono dos maiores gritos cruzeirenses; o dono dos maiores amores platônicos de Minas Gerais - falo isso porque sei, ein -  e quem sabe... do Palmeiras?  Kléber. 


        Um jogador diferente. Jogador quente, se é que me entendem.



     Mas esperem...  Se voltarmos para o parágrafo acima, poderei colocar uma coisa que todos sabem muito bem sobre o Kléber. Dono dos cartões amarelos (e vermelhos) do Mineirão? Sim, do Mineirão. Por que desde que voltou para o Palmeiras, ele resolveu parar para pensar em seu comportamento. E cá estamos de volta, leitores. KLÉBER É UM JOGADOR ESQUENTADO, como diriam os pernambucanos.


      Em uma entrevista para o globoesporte.com, Kléber disse que desde pequeno não gostava de perder. Seja em futebol, cartas ou bola de gudes. Não gostava de perder nem uma pipa. Ele arrumava confusão em tudo, e em algumas situações chegava até a chorar. Odiava quando tiravam sarro da sua cara quando ele perdia. E talvez, pela visão do atleta, esse seja o motivo de todo esse seu temperamento. Sua infância reflete nos campos hoje. Ou refletia no Cruzeiro, já que hoje, no Palmeiras, ele se tornou outro jogador. 
    
    Diz se sentir confiante quando abraça Luís Felipe Scolari, seu atual treinador, aquele que lhe deu total confiança e até a braçadeira de capitão, novidade em seu currículo. Diz que hoje pensa  na equipe antes de sair discutindo com outros jogadores em campo, e diz também que essa mudança só chegou até esse ponto pois tem um sonho. Chegar à Seleção Brasileira. 


    Creio que isso não gere um frisson em quem está lendo isso agora, porque é exatamente isso que se espera de jogadores no geral, certo? Que queiram, um dia, jogar na Seleção, defender sua nação. Mas claro, não há lugar para todos, e até eles mesmos sabem disso. Portanto, sonhar não é o suficiente. Precisa-se de determinação, e isso Kléber vem mostrando a cada jogo do Palmeiras, vem mostrando que pode, e que Mano Menezes tem muitos motivos para lhe dar uma chance. Um deles, com certeza, é a superação. 

     Vem mostrando que ele não é mais AQUELE gladiador do Cruzeiro, mas que ainda pode ser um. No Palmeiras. E enquanto isso, nós torcemos para que Mano Menezes o enxergue. E que Neymar o tome como exemplo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Palmeiras e o ditado popular


"O bom filho à casa torna." Parece que esse não é o ditado popular preferido do Palmeiras. Não que duvidem de sua casa,  nem muito menos da sua torcida, mas os melhores resultados do Palmeiras estão sendo conquistados fora. Hoje em Presidente Prudente, contra o lanterna do campeonato, o Palmeiras conseguiu mais uma vitória suada na competição.


A última vez que o Grêmio ganhou no Prudentão foi há 2 meses, e essa vitória tão esperada vai ficar para uma próxima. Em um 1º tempo chato, com os dois times exagerando nos erros, nada parecia dar certo. O Prudente teve 2 grandes chances, sendo uma delas com Marcelo Oliveira, que fez uma linda jogada pela direita, invadiu a área e ficou na cara do gol, mas acabou chutando fraco, facilitando a defesa de Deola, que está substituindo Marcos. A chance alviverde veio aos 35 minutos com uma cabeçada de Kléber, depois de um lançamento de Marcos Assunção, mas o goleiro do Prudente faz uma linda defesa.
Fim de primeiro tempo, 0x0, vaias para ambos. Ninguém empolgava e o segundo tempo não parecia que ia mudar.

Felipão, que vinha tímido, sem se comunicar com o time no começo da partida, resolveu mudar o Palmeiras. Dessa forma, o alviverde passou a pressionar o adversário.e se impor. Na primeira tentativa, nada. Dois minutos depois, Dinei falhou, mas Márcio Araújo estava ali para acertar a aliviar para os palmeirenses. Assim, o Grêmio Prudente continua na lanterna do campeonato.

Essa partida confirma a boa fase do Palmeiras longe do Pacaembu, sua atual casa. Contam com essa sorte para o jogo contra o Flamengo, nesse sábado, no Engenhão e espera-se que não precise perder, para a casa retornar. Tudo que os palmeirenses querem é sorte dentro e fora das suas terras.

domingo, 19 de setembro de 2010

Quando os grandes acordam



Eric Luis Carvalho e Jéssica Maciel



Quando por razões diferentes Bahia e Sport trocaram de treinadores, muita gente desconfiou das chegadas de Márcio Araújo e Geninho. O primeiro, com um currículo que não empolgou o torcedor tricolor. O segundo, um velho conhecido da Ilha do Retiro, mas que talvez não fosse a solução para o momento ruim vivido pelo clube. O que se vê em campo hoje com Bahia e Sport mostra que as escolhas não poderiam ter sido melhores. Os gigantes nordestinos acordaram.

Em Campinas, Bahia e Ponte fizeram um jogo digno do equilíbrio desta Série B, principalmente quando estão em campo fortes candidatos ao acesso. Mas, o Bahia foi mais time, procurou a vitória o tempo todo e este diferencial tricolor passa pelas mãos de Márcio Araújo. Já no Recife, o Sport entrou desequilibrado, deixou o ASA de Arapiraca assustar, mas com acontecimentos polêmicos e principalmente com as mudanças de Geninho, o time conseguiu se ajeitar.

Ao final do jogo em São Paulo, Márcio Araújo falou sobre a partida de forma muito coerente e foi humilde ao dizer que está “apenas” dando continuidade ao trabalho de Renato Gaúcho. Justiça seja feita ao trabalho de Renato, mas o Bahia de Márcio é outro. O Bahia mudou e pra melhor. O time que venceu a Ponte Preta foi um Bahia que foi a frente, sem medo de ser feliz. Como na partida diante da Lusa no Canindé, o Bahia em momento algum temeu atacar o adversário, jogou como grande que é. 

O Sport de Geninho começou levando um susto logo no começo da partida, mas se tornou outro time quando Marcos Tamandaré do ASA foi expulso. Recebeu um cartão amarelo por segurar a bola, aos 10 minutos, e o outro por atrasar a reposição. Resultado: Expulso aos 16 minutos. Bom para o Sport, que percebeu que era a hora de se impor. 7 minutos depois da expulsão, pênalti do goleiro Paulo Musse no atacante Wilson. Marcelinho Paraíba cobra com precisão e abre o placar na Ilha do Retiro.

A bem arrumada Ponte Preta de Jorginho talvez tenha se surpreendido com a forma de jogar do tricolor. Depois do gol pontepretano de Reis, logo no começo do primeiro tempo, o Bahia dominou a partida, favorecido com a expulsão de um jogador da Ponte. No intervalo, Márcio colocou Morais no jogo e o domínio tricolor cresceu ainda mais. E aí entrou em cena, o jogador que vive a sua melhor fase no Bahia, Ávine. Muitas vezes contestado, quase sempre criticado, Ávine voltou a ser aquele garoto que ainda na base era apontado como uma das maiores jóias do tricolor. Com um belo chute de fora da área, o lateral deixou tudo igual. E de uma lateral para outra, Jancarlos, que chegou, assumiu a camisa 2 e se tornou um dos destaques do time, cobrando falta com perfeição, e virando o jogo para o Bahia. Golaço. Gol que colocou o Bahia na ponta da tabela da série B.

O Sport voltou morno no segundo tempo da partida. O ASA voltou a pressionar, causando um frisson nas arquibancadas rubro-negras. Mas o Sport conta com Magrão, que vive uma fase pra ninguém botar defeito. Renato, que fazia sua melhor partida, não parava de correr, colocava o time pra frente. Marcelinho Paraíba, que mesmo sem ser brilhante, foi muito efetivo, pedia paciência para os companheiros. Após uma cobrança de escanteio, bate-rebate na área, a bola sobra pra Igor, que havia acabado de entrar no jogo! Gol do Sport, ponto pra Geninho.

O momento do Bahia é excelente, a meta está traçada, e a união do grupo coroada com o apoio do torcida comprova que o tricolor está no caminho certo. A equipe rubro-negra conseguiu a 11ª partida consecutiva sem sentir o gosto amargo da derrota. Time esse que fugiu da zona de rebaixamento, hoje está há um ponto do G-4. Agora, tricolores e rubro-negros levantam as mãos pro céu e agradecem aos seus técnicos. Dia 25 tem mais, Nordeste. Sport x Bahia, na Ilha do Retiro. Clássico nordestino que vai fazer o Recife tremer. Geninho e Márcio Araújo, tão iguais e tão diferentes, irão se encontrar. Pelo bem do bom futebol nordestino!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Um troféu como agradecimento

       Nesta quarta-feira, não foi apenas a final da tradicional disputa pelo Troféu Joan Gamper, criado pelo Barcelona, no Camp Nou. Foi também a celebração de uma demonstração de afeto, feita pelo jogador do Milan, Ronaldinho Gaúcho. Ao escrever uma carta aberta à torcida do Barcelona, clube que defendeu de 2003 a 2008, provou que nem tudo no futebol se trata de dinheiro. Provou que se constroem laços em um clube, que tudo se trata de amizade. A propósito, se for analisado dessa forma, faz sentido: impossível surtir efeito um time sem entrosamento. É preciso de companheirismo, ver o clube como sua família.

       Ao entrar no gramado, Ronaldinho foi ovacionado pela torcida. No telão do estádio, uma homenagem: passava seus melhores momentos com a camisa azul-grená. Foi cumprimentado e aplaudido por todos os jogadores e então convidado por Puyol, capitão do time e da atual seleção campeã mundo, para participar da foto oficial. Todos queriam mostrar gratidão por tudo que foi feito pela equipe. Depois de toda a festa, as também estrelas, Villa, Iniesta e Xavi, também foram aplaudidas.
        Aos 2 minutos do segundo tempo, o brasileiro Adriano cruzou para David Villa, que fez o primeiro gol do jogo - e seu primeiro gol com a camisa blaugrana. O Barcelona, que mandava na primeira parte da partida, viu as coisas mudarem. Com Messi em campo, viu o Milan empatar aos 23 minutos, com um golaço de Pippo Inzaghi, de canhota. Ronaldinho Gaúcho, que não estava no seu melhor dia, saiu do campo logo em seguida. Viu o jogo ir para os penâltis. Viu também, Messi, o jovem Bojan e Thiago marcarem e se consagrarem campeões.
       As pessoas que achavam que Ronaldinho sairia triste por não ter conquistado a taça em um dos seus estádios preferidos do mundo, se enganaram. O capitão Puyol resolveu surpreender outra vez, como se tivesse recebido uma mensagem da torcida. Ergueu o troféu e em seguida, entregou-o a Ronaldinho Gaúcho. Este, mais do que nunca, tem motivos para amar esse estádio e, principalmente, essa torcida, que mandou uma resposta à sua carta em forma de troféu. Agradecendo por tudo que ele fez, por tudo que ele sentiu. Uma resposta enviada pelas mãos do capitão. 
        Ronaldinho tem vários motivos para comemorar, já o Milan... Nem tanto