domingo, 30 de agosto de 2009

sad, sad

post done on the paper in August 27, 2009. (class of history of media) Eu acho que nunca me senti tão só na vida como nesses ultimos dias. Não sei o que teve de diferente, acho que só minha aflição. Amigos, despedidas, brigas, faculdade, fome, shopping, seriados, McFly, música, telefone. Tudo a mesma coisa. Tudo no seu devido lugar.Então, o que é isso? Parece que nada mais me satisfaz, nem minhas coisas favoritas, aquelas que eu afirmava não viver sem. Perdeu o brilho, perdeu o sentido. O que eu posso fazer? Estou sem chão, sem ar. E não pode ser por causa da partida da minha melhor amiga. Eu já deveria estar acostumada a viver sem as pessoas que eu mais queria por perto, certo? Quando um chega, o outro vai embora... e assim por diante. Tenho que achar um jeito de voltar a ser como era antes. Ter vontade de sair, ter vontade de ver, conversar e abraçar os meus amigos. Quero sorrir sem medo e chorar sem ter vergonha. Quero que tudo volte ao normal. :(

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"time to say goodbye"

E chegou o dia que eu tive que dizer "adeus" mais uma vez. Primeiro pra um melhor amigo depois pra uma melhor amiga que além de tudo, é minha gêmea. A pessoa que eu tinha certeza que eu nunca ia me despedir. A pessoa que eu não poderia me despedir. É muito pra mim, é muito pra ela. Não ia dar, falando sério. Se ela fosse embora... nós não seríamos mais as únicas gêmeas a morarem na mesma cidade. Tudo começou a uns 6 meses atrás, quando a gente voltava do shopping, pra variar. Conversa vai, conversa vem, eu escuto a palavra intercâmbio. Como eu tenho um leve trauma disso, mudei de assunto, fingi não ouvir. Mais 3 meses se passaram, e eu recebo a notícia que eu tanto quis adiar, que eu tanto quis camuflar. Peraê, peraê. Antes fosse intercâmbio, porque nisso daí a pessoa vai... mas volta. Ela me liga. Aos prantos. "Gêmea, eu vou me mudar". "Gê, primeiro pare de chorar. Eu sei que você vai se mudar... Não vai pro Canadá?" "Não, meu pai quer voltar pra BH". Eu, de fato, não sei como mantive a calma. Mentira, claro que sei, minha melhor amiga estava ali chorando, dizendo que ia se mudar. Eu primeiro tinha que fazer ela parar, primeiro eu tinha que dizer que nada ia mudar, que ela só ia mudar de estado, que EU tinho amigas em outros estados e que mesmo assim continuamos AMIGAS. Mas claro, essas minhas amigas de outros estados nunca moraram perto de mim e de fato, nenhuma delas chegou perto de ser como a minha Gêmea. Mais 3 meses se passaram e eu continuei fingindo que não sabia de nada, sou ótima nisso, admito. A mãe dela veio aqui em casa, deixou aquele caderno lindo e eu escrevi. Fiz uma montagem com tudo que a gente mais ama, com tudo que a gente viveu. Escrevi tudo que eu tinha que escrever, coloquei todos os meus sentimentos, tudo que eu pensava sobre essa "perda", mas mesmo assim, incrivelmente, minha ficha não caiu. Enfim chegou sexta-feira, 21/08/2009, e eu desatei no choro. Por que, meu Deus? Por que? Até que eu lembrei, domingo era a despedida. A despedida da minha melhor amiga. E chorei mais ainda. Agora porque eu sabia o motivo. Ou tinha descoberto outro, nunca se sabe. Falei com Duda, ela mandou eu me acalmar. Me deu mil motivos pra isso, mas eu de fato, não consegui achar cabimento em nenhum. Mudei de assunto, joguei conversa fora, vi meu time finalmente ganhar. O dia passou, a noite também. Domingo chegou, e o desespero? Ahá, quero nem falar. Foi ótimo todos estarem juntos, foi tudo muito bom, devo admitir. Não tinha clima de adeus, todos se divertindo, todos sendo felizes, como sempre. Quando eu chego em casa, paro e penso: "Mas tudo não seria mais fácil se aquilo não tivesse sido uma despedida?". Sim, tudo seria mais fácil. Chorei quando cheguei em casa. Chorei porque me dei conta que meu bem mais precioso estava indo embora. Pra sempre. Mas a amizade continuaria, certo? Sim, disso eu tenho certeza. Mas qual a graça da falta de convivência? Qual é a graça de não poder ligar a qualquer hora, de não saber o que aquela pessoa querida está fazendo? Sinceramente, eu não vejo nenhuma. Mas é a vida, todos um dia vão partir, não é? Eu mesmo quero ir embora daqui, é só pegar o meu diploma (que tá, não tem mais valor nenhum) e ir ser uma jornalista de sucesso. Mas pra quê meus amigos precisam ir morar longe? Pra que eu preciso chorar TANTO? Não vejo fundamento nisso tudo ;( A noite custou a passar, mas (infelizmente) o dia 24/08/2009 chegou. Eu acordei pensando em tudo aquilo que eu ia presenciar, nas coisas que eu ia ter que fazer pra deixar minha tristeza de lado, mas até parece que dá pra tapear o coração :( Fui pra faculdade, até ri um pouco, mas devo admitir que eu tava bem "out" da sala, haha. Saí mais cedo, corri pra parada, 20 minutos (e muitos palavrões) depois, eu peguei o ônibus. Um trânsito dos infernos... ops, do Recife. Meu desespero no ônibus. "Nate, não vai dar tempo". "Nate, eu preciso dar o último abraço nela". O tempo passando. Eu começando a perceber que não ia dar tempo de chegar. Minha ideia brilhante. "Pego um táxi no shopping e corro pro aeroporto, se Deus quiser, vai dar tempo". Mas claro, Ele não ia deixar ela ir embora sem falar comigo, certo? :) E deu tempo. Não sei como, mas deu. Entrei no aeroporto correndo, e lá veio ela. E me deu aquele abraço que eu mais precisei, preciso e sempre vou precisar. Aquele abraço que eu poderia levar por toda a minha vida. E claro, minhas lágrimas começaram a inundar o aeroporto. E ela tava tão lindinha *-* Claro, é minha gêmea, hahaha :D Falei com todo mundo e a coitadinha da Nate já tava aos prantos de novo :( 10 minutos depois, tia Eleonora chegou e disse que elas tinham que embarcar. Duda foi pra trás, Nate pra direita e eu pra frente. As três chorando. Eleonora falou com todo mundo, me deixou por último. Olhou pra mim e fez: "Obrigada por tudo que você fez por ela, obrigada por tudo que você fez por mim. E NÃO CHORE, JÉSSICA". Claro que eu tentei segurar, mas é mais evidente ainda que foi uma tentativa frustrada. Eu observei a despedida, ela falando com cada um. Julia, Flávia, Dekah, Manu, Bernardo, Lucas, Duda, Nate. E enfim, chegou minha vez. Ela me deu um abraço, o mais doce abraço do mundo. O com mais sentimento. Literalmente "o abraço de despedida". Sussurrou no meu ouvido: "Você é minha melhor amiga. Pra sempre." Quem resiste a isso? Eu me senti mais fraca, eu não podia deixar ela ir embora, não agora. Mas foi inevitável. Eu sabia que era o melhor pra ela, afinal, ELA VAI VOLTAR PRA TERRA NATAL. Vai voltar pra família, vai voltar pros amigos, VAI PRO CANADÁ! "Ah Jéssica, deixa de ser egoísta... ela vem passear" - Foi o que eu pensei. Mas nem isso era o suficiente pra me reconfortar. Preferi ficar com meu "Eu te amo, não me esquece" e deixar ela ir. Assim ia ser mais fácil, pra todo mundo. Fomos pro portão de embarque, e eu tive um deja-vu. Parece que eu voltei pro dia 24/01/2009 (coincidentemente no mesmo dia), naquele mesmo local, e vi Mauro indo embora. Eu sou traumatizada. Odeio aquele portão de embarque. E quando ela deu a passagem, parecia que eu estava perdendo meu chão. Meu ar, minha irmã, minha amiga, minha gêmea... Tentei ignorar tudo que eu sentia e reconfortar quem precisava, até que meu celular tocou e era uma mensagem: "gêmea: parte de mim tá ficando. te amo." Bernardo me segurou, e ali mesmo eu chorei. Não quero mais lembrar desse dia, não por um tempo. Voltei pra casa até bem, digamos assim. Eu chorei demais, mas não parecia que ela tinha viajado. Pra mim ela vai continuar sempre morando a "10 minutos da minha casa", como disse Duda, uma hora dessas. Deitei, chorei, dormi. Acordei, li uma nova mensagem: "acabei de chegar. sinto sua falta já. mas fica bem pra eu ficar também. :( te ligo amanhã, te amo" E estamos assim. Mensagem o tempo todo, saudades enormes, amigas chorando no ônibus, no avião, na rua, no colégio, na faculdade. Mas amigas, certo? Espero que ela continue assim, ligando que nem hoje. Me fazendo rir que nem... sempre. Eu te amo muito, minha gêmea querida. Minha irmã, minha melhor amiga. E vamos estar aqui pra sempre, eu, você, a Nate. Duda, Julia, Flávia, Dekah. Sempre. "i'm glad i shared this with you"

blablablá

Eu tenho tanta coisa pra falar, que nem sei por onde começar... Primeiro: eu tenho vontade de tocar fogo nessa faculdade. Fala sério, eu esperei TANTO pra ter essas aulas e quando eu posso finalmente ter, eu chego e... quero ficar em casa. Tédio, tédio, tédio. Professora grossa, trabalhos sem fundamento. Correções sem pé nem cabeça, professora que não sabe que o aluno É ALUNO, e não professor. Vai entender... E ainda tem gente chata. Muita gente chata. Menininha que se acha o máximo, menininha que se acha no direito de sair falando merda dos outros por aí. Menininha que saí INVENTANDO coisas por aí. Menininha que acha que pode se meter na vida dos outros. Menininha essa que se acha tudo, e não é (nem pode) NADA. Eu continuo dizendo que não sei por onde começar. Mas eu já comecei, e já quero acabar. E agora, José?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Por que as pessoas se preocupam tanto com a vida das outras? Ai Deus, me poupe! Eu realmente não sei o que as pessoas ganham com toda essa "confusão".

sábado, 1 de agosto de 2009

medo-ansiedade-nervosismo

Devo dizer que segunda-feira começa a faculdade? E que eu estou com MUITO medo? É, estou... Mas acredito que o começo das aulas vá estimular meu raciocínio, ou seja, escreverei mais aqui haha :D Bem, é isso. Segunda eu dou as caras por aqui, tomara que com notícias boas. Beijinhos