sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ps: E que o(s) vestibular(es) cheguem, e que eu esteja muito preparada e confiante! que eu faça provas boas e que passe em tudo aquilo que eu quero. Enfim, é isso.

sonhos e objetivos.

Acho que eu tô precisando de terapia. Acho que eu vou endoidar. Alguém faz o favor de adiantar esse tempo? De fazer dia 6 chegar, pulando a parte do avião e do ônibus [não, não façam isso], alguém faz eu chegar logo em Porto Seguro, voltar, fazer um ótimo ENEM, aproveitar muito bem o fim do meu Terceiro Ano, fazer dia 09 de outubro chegar e eu viajar, ter o melhor dia da minha vida no show dos meus meninos, ter logo o Oscar e a formatura e eu chorar que só não sei o quê, ver que tá tudo acabando e que eu não sei como vai ser ano que vem sem o colégio, afastar dos meus amigos, não encontra-los todos os dias, não ter estresse com o colégio [mas sim com a faculdade], ir pra Londres, me formar, arrumar alguém que realmente me ame, ser feliz e pronto. Puts, dá pra imaginar que o ano tá acabando? E que aqueles intermináveis 15 anos de colégio estão realmente terminando? Nem parece verdade. E eu realmente não queria que fosse verdade. Eu queria mais alguns anos com essas pessoas, com essa convivência, esse amor, essa proteção. Eu queria mais alguns anos de amizade, de dependência, de carinho. Eu tenho medo de perder tudo, esses amigos, essas lembranças. Eu tenho medo desse vestibular. Não pela dificuldade, mas sim porque vai ser ele que vai dividir minha vida em duas. Antes e depois da escola. Isso me dá medo, sério mesmo. Eu tô crescendo, nossa! E como diz minha avó 'Parece que foi ontem que ela entrou no colégio...' E parece que foi ontem que eu pedi pra que tudo passasse muito rápido, que eu não aguentava mais tudo aquilo e que eu era doida que o 3º ano chegasse. Mas só vivendo pra saber como ele é ruim. E bom, ao mesmo tempo. É um responsabilidade incrível, e merda, eu só tenho 16 anos, como eu vou decidir o que eu quero da minha vida? Hoje [e a muito tempo] eu quero [e quis] Jornalismo! Mas o que me proíbe de amanhã querer Direito, Turismo, Contábeis, Medicina ou Engenharia? Nada. NADINHA. Eu sou uma criança, se for comparar com a quantidade de maturidade que eu precisaria para decidir uma coisa séria dessas... Mas o que eu vou fazer? Acreditar que o que eu tô escolhendo hoje vai ser o que eu vou querer pra sempre [o que eu espero muito, visto que eu amo isso e me imagino muito trabalhando], mas quem garante? QUEM? Deus? HÁ, faz-me rir. Amanhã eu posso acordar, olhar pros lados e me perguntar: 'é isso mesmo que eu quero?' e chegar no colégio e pedir pra mudar de curso, ou até de área... Assim seria até proveitoso! Mas imagina se eu estou no auge dos meus 30 anos, formadíssima, morando e trabalhando nos lugares que eu sempre sonhei, e nesse dito dia eu acordo, vou para o meu banho, me visto e faço: 'Foi isso mesmo que eu quis pra minha vida?' Quem vai poder responder isso? QUEM? DEUS? Claro que não, sou eu, e SÓ EU. Mas vejamos, claro que isso que eu estou aqui falando é a visão pessimista da história, porque eu sei e quero ser bem feliz sendo uma jornalista :) Mas se algum dia eu perceber que não é esse o caminho certo, eu vou ter força pra voltar atrás, independente da idade que eu tiver, e vou atrás dos meus sonhos, porque hoje meu sonho é esse, mas quem garante que daqui a alguns anos continuará sendo? Ninguém, absolutamente ninguém. Nem eu mesmo posso garantir nada, e olhe que estamos falando da minha vida! Mas é isso, eu estou fazendo uma promessa para mim mesmo, se caso alguma coisa de errada aconteça, e eu perceba que eu não estou indo no caminho certo, independente do que seja, curso, moradia, país, lugar de trabalho, casamento, filhos [que pretendo não ter], roupas, time de futebol, whatever... eu vou ter força de vontade e vou lutar até o fim! Até ir atrás de todos os meus objetivos :) lembrando que eu aprendi isso com meu querido professor de Física Mecânica, Rogério Andrade! Brigada professor, pelos conselhos, eu ainda vou ser feliz por causa disso! Feliz, muito feliz! Indo atrás dos meus sonhos, e de preferência, os realizando.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

macabro.

Hoje não é sexta-feira 13, a propósito, já passou e eu nem dei minhas caras por aqui... Mas hoje meu dia não foi um dos melhores não. Chuva, chuva, chuva. Eu amo chuva, mas PUTS, essa já tá me tirando do sério. Tá tudo alagado, tem água em todo canto, eu me molho o tempo todo e eu fico morrendo de frio, shit. Um ano que vovó Celeste morreu. O avô de Clarinha morreu e eu fiquei pra baixo. A cólica me mata, minha voz não quer voltar. Eu passo a festa inteira sábado tomando conta de Paulo, super preocupada pra hoje ele olhar na minha cara e dizer: 'Eu pedi pra você tomar conta de mim? Não né? Então tomou porque quis'. Cara, isso realmente ofende. Eu não tenho mais aqueles amigos que eu sempre imaginei ter; essa mudança de sala fez minha amizade com Bruna se abalar; Rennan não consegue falar sério comigo até me ver chorar; Paulo não sabe o que é brincadeira; Mário me ajuda e as vezes ele até parece um irmão; Nathalya tá estranha; Matheus tenta me entender e por fim, eu queria não me apaixonar pelo amigo dos outros. Não sem o 'conhecer'. Repito, hoje não é sexta-feira 13, mas tinha tudo pra ser. Que coisa chata, tô com vontade de chorar, tenho vontade de não confiar em mais ninguém e deixar der ser otária, afinal, essa provavelmente é a única palavra que consegue me definir perfeitamente. Tomara que minha amizade com Mário também não seja uma farsa. E que os meninos da sala dele parem de me chamar de 'boyzinha de zé' porque isso só vai fazer eu me afastar, eu fico realmente constrangida e eu odeio me sentir assim. Odeio. Preciso que alguém me entenda, alguém que eu confie de verdade, alguém que eu não precise forçar minha cabeça pra confiar. Queria tudo na naturalidade. Tchau, eu não quero começar a chorar. Beijos.

domingo, 15 de junho de 2008

A propósito, eu não tinha falado né? Meu time foi campeão da Copa do Brasil, obrigada :) E eu tive o prazer de presenciar aquela bela partida. Foi lindo, lindo, lindo. E como tem muito gente que sabe como eu gosto de futebol e como eu sou apaixonada por esse time, sabe também como eu falei e como eu vou falar desse jogo durante um booooom tempo. Não é a toa que eu ainda estou rouca. (¬¬)
O fim do ano vai chegar, e eu tenho medo, muito medo. Não, não é do vestibular. Tenho medo dos meus amigos, vai acabar a convivência, o afeto, mas espero que nunca a amizade. Mas sabe, só de pensar que todos (assim espero) vão estar na faculdade, cada um na sua área, todos separados, chega me dói o coração. Há poucos anos atrás eu sabia que o ano acabaria, mas eu sabia principalmente que teria outro igualzinha ali na frente, com as mesmas pessoas de sempre, as mesmas bagunças, as mesmas conversas, os mesmos amigos. Mas e esse ano? O máximo que eu posso ter na minha sala são 2, isso se todos forem para a mesma faculdade. Isso me dói mesmo o coração, eu não brinco quando falo isso. É coisa de costume, sabe? Eu não acredito que não vão existir mais as ignorancias, as conversas, os bilhetinhos. Não com essa frenquência, e não com essa vontade, afinal, nós vamos crescer e se Deus quiser, aparecer. Eu tenho meu sonho, de trabalhar em uma grande empresa, ser uma grande jornalista e saber que meus amigos estão se dando bem na vida. Queria nas minhas horas de descanso (que serão poucas, imagino) atender ao telefone e ouvir a voz de Bruna, e saber que está tudo bem; queria saber como Matheus vai com sua tremenda ignorância e se ele vai estar indo bem no seu ramo de administração; como Nathalya, Mário, Paulo, Rennan, Bel e Fernando estão e um dia, poder encontrá-los por aí, a gente poderia sair pra conversar, tomar um café ou até ir para alguma festa. Vamos estar adultos, independentes. Vamos estar nos sutentando, cada um com sua respectiva família, vivendo pelo seu melhor. E um dia, quem sabe, a gente poderia conversar, e rir daqueles nossos melhores dias como terceiroanistas, daquela quadrilha que foi uma bagunça, daquela festa de São João que alguns deram trabalho, daquela viagem que marcou, daquela formatura, enfim, daquele ano que ninguém jamais vai esquecer. Eu confio nisso, confio mesmo. E ainda digo mais, eu confio neles.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Foram boas as vibrações, mas não suficientes para uma vitória. Mas aquele gol ali foi uma belezinha, fato. Que venha quarta-feira, quero minha TAÇA. Digamos que eu ando meio angustiada, tudo por causa de futebol. Mas eu confio no meu time, CONFIO NA MINHA TORCIDA E NESSE FUTEBOL. Ai ai, Sport (L)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

cazá, cazá. (2)

É hoje. E o medo tá tomando conta de mim. Eu queria muito, mas muito mesmo, uma vitória, mas eu sei que vai ser complicado, afinal, o jogo vai ser 12x11 em campo, do mesmo jeito que vai ser aqui, no jogo da volta - e grande final. Meu time tem capacidade, eu sei disso, mas eu tenho muito medo. Eu só queria o apoio, as vibrações rubro-negras, e está lá no jogo. Mas pelo amor de Deus, tudo vai dar certo, não vai? Tem que dar. Um vitória seria o ideal, mas um empate de 1x1 seria uma beleza, também. Porque se fosse para o desempate, a gente ganharia, por ter um gol na casa do adversário. *-* Mas aquela torcida apaixonada pelo Corinthians me deixa nervosa, muito, por sinal. É só começarem com aquele 'AQUI SÓ TEM LOUCO, LOUCO POR TI CORINTHIANS, E PRA AQUELES QUE ACHAM QUE É POUCO, EU VIVO POR TI CORINTHIANS', que eu fico logo agoniada. Mas quer ver uma torcida mais apaixonada pelo time, do que essa? 'E PELO SPORT NADA? TUDO! E PELO SPORT NADA? TUDO! ENTÃO COMO É, COMO VAI SER, E COMO SEMPRE SERÁ? CAZÁ, CAZÁ, CAZÁ, CAZÁ, CAZÁ, A TURMA É MESMO BOA, É MESMO DA FUZACA, SPORT, SPORT, SPORT!', isso é que é uma torcida apaixonada pelo seu time, obcecada, e só de pensar nisso me dá logo um arrepio e uma vontade de tá ali, pertinho, torcendo e empurrando meu time. Se o destino do Sport for ser campeão, vai passar por isso sim. Do mesmo jeito que ninguém dizia que o Sport ia passar pelo Palmeiras, nem pelo Inter, nem pelo Vasco, também estão dizendo que não vai passar pelp Corinthians. Mas se Deus quiser, tudo vai dar certo. Como está dando a um certo tempo. Preciso desse título, mas primeiro preciso de um placar favorável nesse jogo de hoje. Me desejem sorte, e vibrações rubro-negras. Eu sei que meu feelstronger tem seu lado vermelho e preto. PELO SPORT TUDO!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Eu não posso dizer que estou bem. Nem que estou mal. Só que eu estou precisando de um abraço, ou de um beijo, ou até de um aperto de mão. Tudo que eu preciso é de uma demonstração de afeto, de carinho, de amor. Nada de ficante, amante ou namorado; eu quero mesmo é um amigo de verdade. Acho que eu preciso chorar, ou rir; aquelas gargalhadas que dói a barriga ou caem lágrimas sem querer. Mas a parte do choro tem que acontecer em casa, se for no colégio vai ser o maior bafáfá. Sala nova, semi-acostumada, semi-amigos formados, semi-conhecimentos. Tudo pela metade. Inclusive o coração. As amizades que eu achava que conseguiria levar durante muito tempo, provavelmente vai pelo ralo quando aparece alguem novo, ou simplesmente algum relacionamento. Vai ser pior pra mim, mas eu realmente espero que eles (sim, são pessoas concretas) sejam bem felizes, falo sério. Preciso de um amigo de verdade e de uma amiga que eu confie, que eu coloque as mãos no fogo - e que não queime - e que não me troque, nem por outras amigas, nem por um namorado. Tchau, eu preciso chorar. Tchau, acho que tudo que eu precisava era do Daniel - Jones - aqui do meu lado. Não literalmente, mas pelo menos algo simbólico. Acho que vou embora. Antes que eu fale merda, ou que as lágrimas comecem a rolar sem a minha conscientização. Amo você, Daniel Jones. Você é realmente tudo pra mim, ao menos hoje, ao menos durante esse tempo. Brilhe onde estiver.