sexta-feira, 21 de maio de 2010

dreamdreamdream.doc


Eu andava sonhando. Demais. Coisas que me pertubavam, sabe? Tipo... não dá pra falar aqui. Elas mexiam comigo de uma forma incrível e esse assunto já é bastante conhecido por aqui.
Eu tive sonhos que me deixaram pensativa. Que me tirava a concentração, a animação, tudo. Tudo. Mexia comigo como se tudo que acontecesse ali, naquelas noites que custavam a passar, fosse se tornar realidade. E PUTS, COMO ISSO ME INCOMODAVA! Nada daquilo era possível, nada daquilo era o que eu queria. Eu só queria ficar sem essa aflição, sabe? E era o que eu pedia todos os dias (e noites). 
Conversei, foi o que eu mais fiz. E toda vez que eu chorava - pra ter noção de como era desesperador - meio que passava. Meio. Em alguns momentos, tive vontade de forçar um choro pra ver se passava, óbvio. Até que um dia foi embora. Sem eu pedir, sem insistir. Eles simplesmente foram, da mesma forma que voltaram. 
Vinte dias depois, eu voltei a sonhar com isso, mas dessa vez tudo tava no seu devido lugar. "Pessoinha" amiga, tratada como "pessoinha" amiga. Querida como pessoa amiga. E ah, como eu me sinto melhor. Aliviada, e sem culpa. É, sem culpa. Por que tudo que eu pensava quando acordava era nessa culpa que eu carregava nas costas, por sonhar coisas tão horríveis e sem cabimento, sabe?
Mas hoje foi um dia (muito) bonito, haha. Inclusive por ser meu aniversário de namor! :D
Talvez tenha sido por isso. O sonho, eu quis dizer.
Foi pra me avisar. Pra me dizer que era assim mesmo que tinha que ser. Mas eu nunca tive duvidas e nunca quis ter. Eram só sonhos idiotas. As vezes até interpretados como pesadelos, sabe?

E agora, finalmente, eu posso ter minhas noites de sono em paz.