quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E por falar em torcida...

  Todo mundo tá cansado de saber que o Internacional - Porto Alegre é campeão de tudo. Que precisou viver o difícil pra chegar até onde chegou. Que sofreu ontem, mas fez bonito. Por isso é o mais novo (bi) campeão da América. Pintou a América de vermelho!

   Não é tirando o mérito da equipe, mas quem mais merece todas essas vitórias - principalmente a de ontem - é a torcida. Fazem por merecer todas as estrelas que tem. Por terem uma sincronia perfeita, por não pararem de gritar, por não pararem de motivar, por não pararem até de... sofrer. Gritos de guerra sem palavrões, sem ofensas. Cantam por raça, por amor.
Podem dizer que cada torcida tem sua magia, não vou discordar. Mas também devem dar aos colorados o que devidamente merecem. São do tamanho do seu time: GIGANTES! Merecem as taças, as estrelas, a passagem pra Abu Dhabi. Merecem a equipe que tem.
Pouquíssimos torcedores vão poder ver o Mundial, ver seu time possivelmente jogar contra o Internazionale de Milão. Eles estavam mais do que certos em fazer aquela festa toda ontem, não estavam? Aquela era a festa da Libertadores. A festa do Mundial. A festa do Brasil-Colorado (gremistas que me desculpem, mas essa é a verdade!). A festa de Leandro Damião, Giuliano e Rafael Sóbis. De Celso Roth. De todos aqueles que estavam em campo, no banco, nas arquibancas ou em casa. A festa foi do Brasil, do Internacional, de todos que torcem por um bom futebol. Mas ainda querem um exemplo de raça? Tem nome: Tinga. Que mostrou que não importa entrar em campo com a cabeça enfaixada ou com o calção que tem um número distinto da camisa. Ele mostrou que vale dar até o sangue por um objetivo, mas só se o sangue for Vermelho e se espalhar no Branco, pra mostrar o tom Colorado que todo mundo quer ver.