quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

teus olhares, olhares teus.

Se teus olhos falassem, te entregariam. Se teus lábios me tocassem, me matariam. Estou pra descobrir olhos mais expressivos que esses, que se cruzam com os meus todos os dias, que me alimentam todos os dias, que me animam todos os dias. Mas e se eles falassem? Repentinamente, teus olhares expressivos se encontram com os meus, mortos, sem vida. Eles precisam de alimento, de carinho, de ti. Incrível como coisas conseguem acontecer tão rápido, como seres conseguem se olhar de um jeito tão perfeito , como duas pessoas podem se imaginar juntas até o fim. E assim vamos levando a vida, com olhos, olhares, e quem sabe, depois de um certo tempo, uma troca de palavras. Nada de amor, nada de paixão, nada de dependência, só queria esses olhos pra mim, olhos expressivos que me encantam como ninguém. Queria te ter por perto, muito por perto. Gostar de ti é uma futilidade, futilidade essa que eu agradeço por ter.