sexta-feira, 4 de junho de 2010

feeling a friendship

Tem certas coisas que você não precisa dizer, basta você sentir. - foi um pensamento aleatório meu, hoje.

Seguindo esse raciocínio, percebi que tenho poucos amigos. Não que eu esteja incomodada com isso ou algo do tipo.
Mas é, talvez isso seja decorrente da minha extrema seleção. Ou não, até por que um dos meus maiores defeitos é me apegar demais. E rápido demais. Realmente odeio isso em mim, porque geralmente sou eu que saio perdendo. Raramente alguém sente a mesma coisa que eu, mas é a vida.
Pensar nesses "poucos amigos" às vezes doi, mas às vezes é completamente útil. Talvez uma pessoa que tenha mil amigos pense que deve ser uma tortura viver assim, que nem eu. Com apenas três ou quatro pessoas (hipoteticamente) sabendo de tudo que se passa na vida, mas tem lá seus privilégios. Essas pessoas vão saber de tudo. Você nunca vai esquecer de contá-las, pois são poucas. Elas sempre vão estar ali, porque provavelmente sabem que você conta com elas de uma forma bem mais intensa, e assim por diante. É meio lindo, sabe? Meio, por que eu tenho medo de contar demais e minha idéia não ser bem recebida. Até com essas "poucas" - e grandes - pessoas, eu me sinto meio insegura, não vou negar. Mas nem por causa disso elas deixam de ser minhas amigas (por favor, não confundam amizade com coleguismo). E também não escondo que vira-e-mexe eu fico com vontade de contar uma coisa bem minha pra uma pessoa bem externa ao meu círculo social. Mas isso é um problema meu, sabe. Às vezes eu acho uma aproximida(dezinha) onde não tem. Graças à Deus (!!!!) sempre percebo que não tem nada a ver a tempo, e não saio falando tudo pra todo mundo. 
É o meu jeito de ser. Não forço nada com ninguem (eu acho), mas provavelmente eu tenho aquela vontadezinha de contar com você pra alguma coisa. Ou pra tudo. Nunca se sabe.